Os microbianos (rochas influenciadas pelo crescimento microbiano quando se formam) fornecem algumas das primeiras provas de vida na Terra. No entanto, os microbianos antigos raramente preservam microfósseis e são muitas vezes demasiado alterados geochemicamente para fornecerem assinaturas de metabolismo microbiano. Assim, a morfologia microbiana é frequentemente o único indicador de vida passada possível, e fornece pistas tanto para os processos biológicos como ambientais. Interpretações refinadas da morfologia podem melhorar substancialmente a nossa compreensão dos processos que influenciam o crescimento microbiano e a ecologia das primeiras comunidades microbianas.

Sumner e o seu grupo de laboratório estão a desenvolver uma compreensão refinada da morfologia microbiana através da comparação de microbianos modernos, onde os processos de crescimento podem ser observados, com fósseis de microbianos. Para os microbianos modernos (esquerda: microbialite à escala dcm do Lago Joyce, Antárctida), utilizamos a tomografia computorizada de raios X para mapear variações de densidade que reflectem concentrações de minerais preservando as esteiras, de outro modo macias. Para os microbianos antigos, as diferenças de densidade são demasiado pequenas para fornecer informação morfológica útil, pelo que reconstruímos a sua geometria através da secção em série das rochas, digitalizando cada superfície, e reconstruindo uma representação virtual em 3D do microbiano a partir das digitalizações (à direita: reconstrução de uma estrutura microbiana fóssil de 2,5 mil milhões de anos de idade da África do Sul). Ambos os métodos permitem investigações de intrincadas estruturas 3D, incluindo a caracterização quantitativa dos mergulhos das superfícies, das dimensões das características, e de várias características de crescimento microbiano. Estes métodos utilizam o 3DVisualizer.

Além de reconstruir a morfologia interna dos microbianos, Sumner e o seu grupo de laboratório estão a experimentar um scanner laser subaquático para mapear a intrincada topografia em tapetes microbianos modernos em lagos antárcticos (utilizando o LidarViewer). Estamos a comparar os resultados com reconstruções 3d dos tapetes a partir do vídeo estéreo.

• Dawn Sumner, Professora
• Cara Harwood, Estudante de Pós-Graduação
• Tyler Mackey, Estudante de Pós-Graduação
• Marisol Juarez Rivera, Licenciada
• Eric Stevens, antigo aluno de graduação (actualmente licenciado na Universidade do Minnesota)
• Megan Murphy, Ex-aluna de Pós-Graduação (agora na Chevron)
• James Bishop, ex-aluno graduado (agora na Chevron)
• Nic Huerta, antigo aluno de pós-graduação (agora aluno de pós-graduação na UT Austin)
• Rebekah Shepard, Ex-aluna de Pós-Graduação
• Patrick Senge, ex-bacharelato (agora numa empresa mineira)

• Oliver Kreylos, cientista de investigação
• Xin Wang, Professor Visitante
• Bernd Hamann, Professor
• Jesus Pulido, Estudante de Pós-Graduação

• 3DVisualizador
• LidarViewer
• 3dCompare

• Stevens*, Eric W., Dawn Y. Sumner, Cara L. Harwood*, James Crutchfield, Bernd Hamann, Oliver Kreylos, Edward Puckett e Patrick Senge*, 2011. Compreender a morfologia microbiana utilizando um conjunto abrangente de ferramentas de análise tridimensional. Astrobiologia, v. 11, no prelo.
• Andersen, Dale T., Dawn Y. Sumner, Ian Hawes, Jenny Webster-Brown, e Christopher P. McKay, 2011. Descoberta de grandes estromatólitos cónicos no Lago Untersee, Antárctida. Geobiologia, v.9. 280-293, DOI: 10.1111/j.1472-4669.2011.00279.x
• Harwood*, Cara L., e Dawn Y. Sumner, 2011. Microbianos do Neoproterozóico Beck Spring Dolomite, sul da Califórnia. Sedimentologia. DOI: 10.1111/j.1365-3091.2011.01228.x
• Shepard*, Rebekah N., e Dawn Y. Sumner, 2010. Motilidade não direccionada de cianobactérias filamentosas produz esteiras reticuladas. Geobiologia, v. 8, p. 179-190. DOI: 10.1111/j.1472-4669.2010.00235.x
• Murphy*, Megan, e Dawn Y. Sumner, 2007. Estruturas tubulares de provável origem microbiana na Dolomita Neoarqueana Carawine, Hamersley Basin, Oeste da Austrália. Geobiologia, v. 6, p. 83-93. DOI: 10.1111/j.1472-4669.2007.00114.x
• Bishop*, James W., Dawn Y. Sumner, e Nicolas J. Huerta*, 2006. Estruturas dentárias molares do Neoarchean Monteville Formation, Transvaal Supergroup, África do Sul: II. Um modelo de fluxo de fluidos. Sedimentologia, v. 53, p. 1069-1082. DOI: 10.1111/j.1365-3091.2006.00802.x